A CONSCIÊNCIA BRANCA E NEGRA
A Consciência Branca / NEGRA
O que me recordo é das brincadeiras, faca, ser goleiro, céu & inferno, bola de gude, queimada o crescer pobre num bairro de periferia numa total inconsciência racial, da liberdade e sempre algumas palmadas porque era também amar que é sempre educar.
Televisão no vizinho escola minha mãe dizia e o caminho.
Não me lembro de ver muitas crianças negras perto de minha casa uma família nunca pensei na dicotomia brancos ou negros.
Me lembro do ditado da minha mãe segundo meu avô era melhor casar com um Preto pobre do que um mau branco.
E assim se deu minha branca consciência só comecei a perceber o negro quando por volta já dos 18 anos começou a haver um distanciamento de alguns com sua tomada de consciência e posicionamento Malcolm X, Dr. Martin Luther King, Mandela, Zumbi o que espero e acho que estas pessoas leram ou não sei que pareciam que agora não eram mais objetos do Brancos.
Quando penso na palavra substantivada Consciência Negra lembro também de todos os adjetivos pertencentes a estes termos a consciência (negra do pecado, impureza, psicologicamente o lado negro das pessoas), E ainda estigma, rejeição e preconceito em oposição ao outro branco (o puro virginal, o vestido de noiva, a profissão médica, as aguas puras, límpidas e brancas do tiete o branco angelical, a suíça e antártica. A pureza divina e o céu de nuvens
E ainda me a massa escura do cérebro em oposição a outra
A negritude do Carvão e o brilho branco e inigualável dos diamantes, ou seja, pares de oposto que sempre possamos considerar, mas, nunca poderemos concluir porque a vida não tem conclusão ela tem e exige aceitação.
Então entendo e compreendo a luta a busca desta dia da consciência negra para lembrar todos os que morreram por serem diferentes devido a sua cor, toda a escravidão e pobreza não só material, mas, intelectual, cultural e social que a dita Consciência Branca transmitiu e difundiu para existir e que apesar de tantos exemplo nunca consegui absorver seja pela minha própria inconsciência ou seja pelo papel branco que sempre pesou sobre mim nesta sociedade ou por não fazer aparentemente parte dos grupos que participei ou por danificação mesmo.?(satre),
Agora me fiz encontrar em Morgan Freeman (ator americano africano americano), que ao ver uma entrevista sua sob o tema revelou o que seria minha própria perspectiva não procuro buscar negros e ou brancos na sociedade, mas, ver no álter a humanidade ou seja talvez o trabalho maior seja para além da cor ver a HUMANIDADE,DIGNIDADE, dos que são e estão nesta neste lugar porque não há outra possibilidade para a natureza não pode ela deixa de ser branca, negra, mulata, indigina,caucasiana, amarela, albina etc.
Infelizmente não dá para cantar Tom Jobim se todos fossem iguais a você, que bosta não dá. Simples como não fazemos parte da poesia linear não podemos sê-lo, não dá para desconsiderar o arco-íris, o camaleão.
Além do que poderíamos pensar bom se fossemos todos gênios Einstein, Iluminados, Buda / Jesus, santos São Benedito, grandes atletas Owen Johnson, Pele, Magic Johnson, etc., A mas não somos pequenos Hitler, Idamim Dada, Mussolini, analfabetos, pobres miseráveis.
Assim diante da beleza infinita e imperfeita da natureza e das cores, me rendo sou um 0 a esquerda entregue ao meu pré-conceito, a minha classe social ao meu status quo.
Indigno de ser ou ter uma consciência eu me entrego a antropofagia de comer a razão, consciência e ao equilíbrio e me lanço no mar da minha angustia solitária branco, medíocre, suburbano e preconceituoso.
Sobra assim minha Consciência negra de vergonha e repleta de desculpas peço assim Perdão a Zumbi, Malcon X, Luther King, Gandhi, Chica da Silva, Castro Alves, Rui Barbosa não foi ainda desta vez que encontrei a Humanidade minha no outro.
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