A Bicicleta da Foto

A foto da Bicicleta agosto 29, 2020 Foi nos idos de 1970 estava eu na 2 ou 3 série estudava na Escola" Eulália Silva" e as condições eram péssimas a merenda franca, os dias quentes e os banheiros sujos sem papel o conforto algum acontece que no recreio todos saiam iam tomar lanche ou se virar como podia. Aqui no parque Maria Alice a vida era a mesma fazer pequenos bicos ou vender coisas no circo quando havia não havia muita emoção ou diversão. As brincadeiras eram sempre as mesmas jogar taco na rua, faca, futebol o que me traz a memória o péssimo goleiro que só me escolhiam por piedade e amor aos fracos de pernas e habilidades. Era Eu um aluno no mundo da fantasias sempre ensimesmado em minha própria vida morava na casa nova construída por meus pais ao qual nos revessávamos para ajudar o Pedreiro homem habilidoso e também baixo gostava de receber tijolos na mão Eu e três outros irmão  nos cabia a cada turno da escola além de contribuir com seu serviço para prover água e tijolos e tudo para o bem da construção. Ao mesmo tempo cuidávamos das cabras e porcos que por sinal foi o principio da moderna casa pagou com a própria venda o custo da edificação sem contar que minha nova irma entro na partilha minha mãe recebera o auxílio-maternidade comprado assim o telhado. Hoje já casada com um sobrinho de 13 anos. A vida era dura e inocente. Meus pais sendo do Nordeste/Recife tínhamos uma vida condizente com a cultura leite de cabra., milho, galinhas, pamonha e mocotó e sempre que meu pai matava um porco para manter a família de barriga cheia e continuar melhorando nossas vidas e casas. Homem simples honesto e trabalhado Frentista de posto de gasolina e Lavador de carros que nesta época ganhava uma boa caixinha. Minha mãe já preocupada com irmos todos os dias para assistir televisão na casa dos vizinhos  nominadamente e cheio de gratidão Dna. Lazara e José que ainda moram no bairros e continuaram a ser nossos vizinhos e Dna. Tereza e o marido nao havia outra vida  a realidade de qualquer bairro da zona sul de santo amaro. Lembro me sempre do toninho da padaria era seu costume doar um panetone aos cliente no natal bons tempos e as pessoas quase sempre ganhavam cestas básicas de natal. Além de trabalha numa fábrica local de artigos de madeira chaveiros, canetas e canecas. Outro fato memorável foi quase ver o meu primeiro parto na farmácia do Mauro onde trabalhei. Além do susto de ter encontrado uma cobra no meio do caminho indo para escolha e sair gritando e chorando de medo ao voltar para casa minha mãe e seu grande Amor materno dize: Seja homem volte para escola a cobra já se foi. Voltei e ela tinha mesmo ido. Voltemos agora a escola e o fato que me fez famoso por um dia ao qual guardo a lembrança de amizade por toda uma vida. Aconteceu um dia ficar nervoso com o banheiro da escola e com a água caindo do teto e toda aquela sujeira e merda misturada com papel algum higiênico trazido por algum aluno mais limpo que a maioria. Tomei naquela manha uma decisão vou denunciar esta escola por ma higiene ligue para a folha de São Paulo e para minha surpresa alguns dias depois comparecia uma equipe jornalistica para documentar e fazer a matéria foi ai e naquele momento que vim a conhecer duas pessoas uma que se tornou uma Mulher muito importante e respeitada a Vereadora Ireide Cardoso e o foto jornalista Elias Nélson (ao qual tive a honra de me tornar amigo cheguei ir a sua casa e conheci também sua filha. Fato que trago comigo em meu coração ate o presente. Nada de importante ate então havia acontecido em minha simples vida não não ha sim um fato o apagador que recebi de minha professora por estar com a cabeça no mundo da Lua o que rendeu um galo mas perdoei por seu esforço e dedicação assim com a lembrança de outra professora maravilhosa que trazia uma caixa de doce de banana para nos os alunos para que tivéssemos alguma memória de nossa infância. Obrigada a todas e Todos os professores que deram e dão a vida para transformar a realidade. A bicicleta na foto (Elias Nélson ) me pergunto qual era o meu sonho lhe informei ganhar uma bicicleta já que meus pais não tinha condição para comprar. Então num belo sábado chegou em casa com uma usada em boas condições e assim começou nossa amizade e apos isto lhe retribui com uma cena de cinema "Angela's Ashes " pois meu pai matou um porco o que hoje para muito não iriam compreender a intensa movimentação em minha casa acordavamoss4 horas da manha para esquentar a água e ai muitas pessoas conterrâneos e vizinhos para apos a passagem do mesmo comer os petiços e comprar(acumulo familiar de capital para manter a familia0. Procurando ser o mais marxista possível para uma explicação do consumo e capital na sobrevivência estratégica de muitos brasileiros iguais. Bem desde fato ocorreu a cenas do filme naquele dia de sábado havia amanhecido chovendo e apos o Requim de 'CUJUS" est finito Porcos. Meu pai me deu um peça do mesmo por volta de 5 quilos para levar a casa do Sr. Elias como formar de agradecimento a sua bondade e generosidade o presente a bicicleta V.P) Nunca fui bom com a bicicleta cai me machuquei quebrei muro e desistir de minha promissora carreira de velocista de corrida. Hoje apenas a dores.  Assim aconteceu meu pai enrolou aquela carne um saco plástico e Eu em jornais como chovia e a rua estava enlamaçada e escorregadia o pacote caiu assim com em e aquela carne ganhou alguma velocidade. Voltei para casa lavei e lhe entreguei. Ireide Cardoso Vereadora era amiga do Sr. Elias e em algum momento quando o visitei na redação da Folha / Barão de Limeira a conheci conversamos, mais, eu era muito novo e não tinha entendimento de nada e assim se passo ou fato. Voltei a lhe encontrar já agora na Rede Globo Av. São João foi assim que aconteceu estava trabalhado e liguei ao Sr. Elias Nélson conversamos e falamos com tudo estava conversar simples pois a minha ingenuidade e simplicidade de Bairro não me permitia nada mias. O fato e que já estava escrevendo algumas coisas tao banais quanto as de hoje. Mas lhe falei que eram poesias o que para mim eram. Então marcamos uma almoço na AV. Ao João, ao lado da Globo. Então Eu, Irede Cardoso e um outro poeta convido seu para ler e avaliar meus poemas e ainda uma mulher no qual a beleza me tira o folego creio e apenas um palpite Ilze Scaparinni  pois Dna. Irei estava se não me engano na produção do TV Mulher ou conversando sob o Sexo Dep. Marta Suplicy. Enquanto almoçávamos tímido e sem nenhum requinte ao lado daquelas pessoas finas e sofisticadas eu Office-Boy tremia só em pensar em deixar cair alguma coisa fora do prato. Bem o almoço terminou ou poeta ou escrito deu seu veredito nada que mais 10 ou 15 anos de estudos em português, gramatica e outras coisas da linguagem daria conta mais para aquele momento era um  começo. Foi assim nos primeiros momentos do @mauriciopartyguy no mundo da escrita que trago por todo uma vida de gratidão que além da matéria ter resolvido o problema do banheiro me deu um mundo de esperança que um dia toda realidade pode mudar basta apenas um pouco de atenção. Maurício José da silva – Assistente Social e Cuidador de Idosos / Coletor de Sangue.