" DEPOIMENTO " @mauriciopartyguy

" Depoimento" @mauriciopartyguy Me encontrava fora do Pais quando soube da crave doença que assola meu pai (Sr. José Batista da Silva) frentista de posto de gasolina. Então comuniquei a pessoas que estava fazendo um trabalho que iria retornar a São Paulo para estar com ele, então comprei passagem de avião, viajei por quatorze horas para cumpri este apelo interior. Neste tempo foi o suficiente para retomar nas memórias horas, dia e momentos passados ao seu lado e neste havia um fato grave, pois havíamos brigando por duas vezes, uma por minha culpa e falta infantil, ao qual quase vi São Pedro do outro lado. No outro momento, por ter me colocado ao lado de minha Mãe, discussão dele jamais tarde ao qual fiquei ao lado dela e lhe questionei o papel protetivo e afetivo masculino. Como fora sempre calado e na dele não nos falamos muito ao longo da Vida e ainda fui visto como um outsider da família. Lembrei nesta horas de voo 14 total de nossa infância ao seu lado quando trabalhávamos por volta 10/11 de idade no posto de gasolina na esquina da Joaquim Floriano e João Cachoeiro no Itaim Bibi, ele na condição de frentista/lavador de Carros e nos aprendizes eu e meu irmão, limpando para-brisa e verificando os pneus com ar. Outro fato que me lembro era o Pintor de Cavalos que agora não recordo o nome seu Maverick amarelo com pinturas de Cavalo e turbante na cabeça e que as vezes aparecia na TV, pois era conhecido nos meios artísticos e culturais de Los Angeles - USA. Cheguei conversar com nossa Mãe e Irmas sob sua condição e passado dois dias ou treis fui ao hospital lhe visitar, conversamos por uma hora e meia, a conversa mais maravilhosa que tivemos na Vida iniciou me pedido perdão pelos seus erros do passado. Contestei que o erro era meu que era filho, me falou de sua condição simples de trabalhador não alfabetizado e ainda de sua falta de cultura e educação, pois vivera em casa de outros após morte de sua Mãe. E nos abraçamos, pedi para que me abençoar e me dar seu perdão. Após este momento lhe falei do que sabia sobre sua Doença e estado, pois tomei para a época conhecimento com chefe e conhecida que fora Enfermeira. Lhe aconselhei de várias formas medicas que sabia e/ou comportamentos a ser adotado por ele, pois ele confessou todos os medos e além de que médicos e enfermeiras sempre queriam fazer exames e/ou coisas parecidas que ele não compreendia. Acabou a visita lhe comuniquei que iria volta para onde estava o que ele disse que era correto a fazer que vira em mim o homem que ele pensou não haver e que ter viajado me fez melhor deu sua Bença e parti. Era domingo, dia 25 de abril de 1999, estava eu na igreja quando fui comunicado que meu carro havia decido a ladeira e batido em um poste na esquina não mais no Brasil. Retornei ao studio que morava e liguei para saber como se encontrava as coisas, fui informado naquele momento que meu Pai havia falecido na quinta-feira dia 22/04/1.999. Então hoje 23 anos depois fica ele sempre em meu coração e memoria. Lembro ainda que no próximo mês será seu aniversário não só de vida que seria, mas, ainda de 21 anos de trajetória de seu Inventário no que venho chamando nos últimos anos de Barracos de Família devido não só ao desrespeito a sua memória, mas, a trágica comédia e violência que se impôs pelo desconhecimento da legislação e não cumprimento da Lei. Mauricio José da Silva - Filho herdeiro / Inventariante Assistente Social e Cuidador de Idosos

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